Estatística – Tracking

Disciplina de Pós-Graduação da Escola de Educação Física e Esporte da USP
Áreas: Biodinâmica do Movimento Humano, Pedagogia do Movimento Humano e Esporte
Responsável: Prof. Dr. Luciano Basso

Cronograma e Material de apoio 2014

Ementa

Objetivos:

Proporcionar ao pós-graduando entendimento conceitual e procedimental sobre técnicas estatísticas empregadas na estimativa da estabilidade das diferenças inter-individuais ao longo da mudança intra-individual em estudos longitudinais. Incentivar a aplicação desses conhecimentos e técnicas em estudos sobre o desenvolvimento motor, crescimento somático, fatores de risco, aprendizagem motora e intervenção motora.

 

Justificativa:

Grande parte dos estudos com delineamento longitudinal centra-se na descrição da mudança apenas com base na informação normativa, conhecer e discutir concepções e métodos formais para tratar e interpretar as diferenças inter-individuais na mudança intra-individual dará ao pós-graduando condições de investigar uma ampla quantidade informação ainda não explorada em diferentes áreas de conhecimento.

Conteúdo:

  1. Revisão de conceitos sobre estatística normativa: Testes de hipóteses para medidas repetidas – Análise de variância, GLM e Modelos Mistos.
  2. Introdução aos conceitos relacionados a estabilidade inter-individual na mudança intra-individual
  3. Discussão de trabalhos relacionados a concepção de Tracking em diferentes áreas do conhecimento
  4. Analise da estabilidade inter-individual na mudança intra-individual por meio dos testes estatísticos de K de Cohen, Gama de Foulkes e Davies, Zdist utilizadas no pacote estatístico LDA.
  5. Entendendo os resultados do LDA.
  6. Interpretação dos resultados relacionados aos canais de desempenho sob a ótica das ideias de paisagem epigenética.

Bibliografia da disciplina (disponível em endnote)

  1. Basso, L., Aumento de complexidade na aprendizagem motora: efeitos dos níveis de estabilização e dos canais de desempenho, in Escola de Educação Física e Esporte. 2010, Universidade de São Paulo: São Paulo.
  2. Bouchard, C. and T. Rankinen, Individual differences in response to regular physical activity. Medicine and Science in Sports and Exercise, 2001. 33(6): p. S446-S451.
  3. Bray, J.H. and S.E. Maxwell, Analyzing and Interpreting Significant Manovas. Review of Educational Research, 1982. 52(3): p. 340-367.
  4. Connolly, K., Learning and Concept of Critical Periods in Infancy. Developmental Medicine and Child Neurology, 1972. 14(6): p. 705-714.
  5. Connolly, K.J., Mechanisms of motor skill development. 1970: London: Academic Press. 393.
  6. Deus, R.K.B.C., et al., Coordenação motora: estudo de tracking em crianças dos 6 aos 10 anos da Região Autônoma dos Açores, Portugal Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano 2008. 3(10): p. 215-222.
  7. Erikson, C., et al., Stability of longitudinal motor development in very low birthweight infants from 5 months to 5.5 years. Acta Paediatrica, 2003. 92(2): p. 197-203.
  8. Foulkes, M.A. and C.E. Davis, An Index of Tracking for Longitudinal Data. Biometrics, 1981. 37(3): p. 439-446.
  9. Gottlieb, G., Experiential Canalization of Behavioral-Development – Results. Developmental Psychology, 1991. 27(1): p. 35-39.
  10. Gottlieb, G., Individual development and evolution: The genesis of novel behavior. 1992, New York: Oxford University, Press.
  11. Gottlieb, G., Normally occurring environmental and behavioral influences on gene activity: From central dogma to probabilistic epigenesis. Psychological Review, 1998. 105(4): p. 792-802.
  12. Maia, J.A., et al., Modeling stability and change in strength development: a study in adolescent boys. Am J Hum Biol, 2003. 15(4): p. 579-91.
  13. Maia, J.A.R., A Importância do Estudo do Tracking (Estabilidade e Previsão) em Delineamentos Longitudinais: um Estudo Aplicado à Epidemiologia da Actividade Física e à Performance Desportivo-Motora. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, 2002. 2(4): p. 41-56.
  14. Maia, J.A.R., et al., O tracking da actividade física: um estudo em adolescentes do sexo masculino. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, Brasil, 2002. 10(4): p. 27-34.
  15. Maia, J.A.R., et al., Estabilidade e mudança nos níveis de actividade física: uma revisão da literatura baseada na noção e valores do tracking. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, 2005. 7(2): p. 60-79.
  16. Maia, J.A.R., et al., Explorando a noção e significado de trancking. Um percurso didáctico para investigadores. 2007.
  17. Maia, J.A.R., et al., Uma nota didáctica breve no uso esclarecido de procedimentos estatísticos em análise de dados repetidos no tempo: Um estudo guiado para investigadores das Ciências do Desporto. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, 2004. 4: p. 115-133.
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  27. Waddington, C.H.A.L., Instrumental para o pensamento. 1979: Edusp.
  28. Willimckik, K.I., Development of motor control capability (body coordenation) of 6-to-10-years-old children: results of a longitudinal study, in Kinanthropometry II, M. Ostyn, G. Beunen, and J. Simons, Editors. 1980, University Park Press: Baltimore.

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